sexta-feira, 31 de outubro de 2014

ACM PODE IR PARA O PMDB E LEVAR MAIORIA DO DEM

Objetivo do prefeito de Salvador seria manter característica herdada do ex-senador ACM de ficar próximo do governo federal e também sair do isolamento no qual ficou após vitória do PT nas disputas pela presidência da República e pelo governo da Bahia; com a possível articulação com o PMDB, ACM Neto, além de conseguir proximidade com o Planalto, levaria também um número considerável de apoiadores, que ampliariam a base de Dilma; o PMDB conseguiria então um número de deputados maior que o PT e não precisaria de maiores desgastes para controlar a Câmara dos Deputados

Bahia 247 - Desmentido pelo presidente do DEM, senador José Agripino, sobre fusão do partido, o prefeito de Salvador, ACM Neto, parece mesmo não enxergar futuro na sua legenda e já procura para onde ir. E o destino do jovem democrata pode ser o PMDB. Apesar da articulação, contudo, o movimento nada tem a ver com o presidente do partido na Bahia, Geddel Vieira Lima, que concorreu ao Senado pela chapa do DEM e saiu derrotado. As causas de uma possível ida de ACM para o PMDB são maiores.

Objetivo seria manter característica herdada do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, a de ficar próximo do governo federal, conforme nota do site Bahia Notícias. Presença de ACM Neto no PMDB começou em 2013, com o ingresso do deputado estadual Bruno Reis, seu pupilo, no partido.

ACM Neto acreditou até o último instante na vitória de Aécio Neves (PSDB), mas com a confirmação da reeleição da presidente Dilma Rousseff, não lhe resta outro caminho senão o de buscar reconciliação. A situação ficaria menos complicada se Paulo Souto, candidato do DEM, tivesse vencido a disputa pelo governo da Bahia. Mas o petistas Rui Costa foi eleito. Com o resultado das urnas, ACM tem consciência de que ficou isolado.

Com a possível, articulação com o PMDB, ACM Neto, além de conseguir proximidade com o governo federal, levaria também um número considerável de apoiadores, que ampliariam (mesmo que temporariamente) a base de Dilma.

O PMDB, com apoio de eventuais emigrantes do DEM, conseguiria então um número de deputados maior que o PT e não precisaria de maiores desgastes para controlar a Câmara.


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