quinta-feira, 28 de maio de 2015

REELEIÇÃO QUE CUSTOU MAIS CARO AO PAÍS FOI A DE FHC

Ao comentar a reforma política do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acabou com a reeleição no Brasil, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) elogiou a medida e disse que a presidente Dilma Rousseff a "desmoralizou"; no entanto, nenhuma reeleição custou tão caro ao País como a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998 – e não apenas porque os votos dos parlamentares foram negociados por R$ 200 mil para aprovar a emenda constitucional; antes de se reeleger, FHC manteve o real artificialmente valorizado e queimou praticamente todas as reservas internacionais do País; resultado, a moeda foi desvalorizada em fevereiro de 1999, menos de dois meses após sua posse, e o Brasil se viu forçado, mais uma vez, a se ajoelhar diante do Fundo Monetário Internacional
247 - "Durante a campanha eleitoral defendi o fim da reeleição e mandato de 5 anos para todos os cargos eletivos. Tivemos a experiência da reeleição. Não nos arrependemos dela, mas é preciso que tenhamos a capacidade de avaliar se foi boa e se foi ruim. Acho que a presidente da República acabou por desmoralizar a reeleição", disse, nesta quinta-feira, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ao comentar a reforma política do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que eliminou a possibilidade de reeleição no Poder Executivo.

Aécio preferiu não lembrar que a reeleição foi instituída pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, numa reforma política que o beneficiou diretamente, com a mudança das regras do jogo em plena partida. Contando com intenso lobby midiático, FHC conseguiu aprovar, em seu primeiro mandato, a emenda constitucional que permitia a reeleição. Depois, este acabou sendo o maior escândalo de sua gestão, quando se soube que cada parlamentar recebeu cerca de R$ 200 mil para votar a favor da emenda (relembre o caso em texto de Eduardo Guimarães).  AQUI

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