Por Luis Nassif
Na ciência política trata-se como populista o político que
toma uma série de decisões imprudentes com o objetivo único de contentar os
eleitores de imediato, sem avaliar as consequências futuras.
O Procurador Geral da República Rodrigo Janot enquadra-se
nesse arquétipo. E as homenagens que vêm recebendo da categoria demonstram que
os procuradores também se enquadram em uma categoria sociológica especial: a da
massa concursada. Isto é, pessoas supostamente bem formadas, mas sem capacidade
interna de definir seu rumo e, portanto, com uma autodeterminação enganosa,
seguindo movimentos de massa.
No período Janot, uma enorme cegueira coletiva, um
deslumbramento irresponsável os tirou da categoria de servidores públicos para
transformá-los em ilusórios condutores de povos, membros de uma classe social
ascendente, com plena autonomia para exercer o poder na sua forma mais tosca,
como autênticos meganhas do direito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário