segunda-feira, 18 de setembro de 2017

NA CONSAGRAÇÃO DE JANOT, O POPULISMO EM UM ÓRGÃO DE ESTADO

Por Luis Nassif


Na ciência política trata-se como populista o político que toma uma série de decisões imprudentes com o objetivo único de contentar os eleitores de imediato, sem avaliar as consequências futuras.

O Procurador Geral da República Rodrigo Janot enquadra-se nesse arquétipo. E as homenagens que vêm recebendo da categoria demonstram que os procuradores também se enquadram em uma categoria sociológica especial: a da massa concursada. Isto é, pessoas supostamente bem formadas, mas sem capacidade interna de definir seu rumo e, portanto, com uma autodeterminação enganosa, seguindo movimentos de massa.


No período Janot, uma enorme cegueira coletiva, um deslumbramento irresponsável os tirou da categoria de servidores públicos para transformá-los em ilusórios condutores de povos, membros de uma classe social ascendente, com plena autonomia para exercer o poder na sua forma mais tosca, como autênticos meganhas do direito.

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