Por Fernando Brito
A elite brasileira – e incluo nela boa parte de seus ditos
intelectuais que não aderem à ideia que compreender o mundo não se separa de
transformá-lo – tem um fantasma que a
assombra, a cada dia, a cada ato, acada segundo: Lula.
Não pelo que Lula, o velho homem de 71 anos, é , em si. Mas
porque, neste final de século 20, início do 21, passou a ser o signo de um
significante que habitou sempre, à procura de formas, de um povo em formação,
de uma Nação que não tem outro caminho, pelo seu tamanho e riqueza, senão o de
construir-se como tal.
Foi assim com todas elas: os EUA, a Rússia, a China, a
Índia…
Recebo, pelo Facebook, o ótimo texto de um jovem, Gustavo Conde, que traduz muito bem este processo de onipresença de Lula na vida brasileira e o transcrevo, porque, façam o que fizerem, construíram uma lenda e lendas, é só olhar para trás, vivem muito mais e mais fortes que os meros fatos no imaginário coletivo que, afinal, é o faz uma nação:
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