quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O AVIÃOZINHO DO DINHEIRO DE TEMER

Por Fernando Brito
Quase no mesmo momento em que eram entregues no protocolo do Supremo Tribunal Federal as respostas de Michel Temer sobre as perguntas feitas pela Polícia Federal sobre os seus envolvimentos em negócios no Porto de Santos – algo do qual Brasília inteira sabe desde o tempo em que o atual presidente era apenas um deputado federal, O Globo publicava a confissão do ocupante do Planalto a Sílvio Santos de que “sempre teve vontade” de arremessar, como faz o apresentador, “aviõezinhos” feitos de cédulas de real para a platéia.

Pronto! Estão esclarecidos os mistérios da mala de dinheiro carregada por seu faz-tudo Rodrigo Rocha Loures e dos R$ 51 milhões guardados por Geddel Vieira Lima no “cafofo” emprestado em Salvador. Eles apenas tinha trocado milhões em dinheiro vivo para que “MT” pudesse fazer as suas “gaivotas de papel moeda” e realizar seu desejo.

Daria, por exemplo, para pagar, com a frota aérea o aumento de R$ 17 para nada menos que três milhões de trabalhadores de salário mínimo!

E olha que não foram ainda visitados os hangares de Moreira Franco, Eliseu Padilha, José Yunes, Henrique Eduardo Alves e, sobretudo, o de Eduardo Cunha.

Quem sabe Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures, que não explicaram até agora para que (ou quem) era a dinheirama possam sair-se com esta explicação?

Falta agora o Dr. Fernando Segóvia, em nome da Polícia Federal, apresentar ao presidente as suas desculpas para os questionamentos – de colegial, diga-se – feitos a ele com “agressividade” e “sem isenção”.

Afinal, tudo era uma ação para divertir e satisfazer a platéia e suprir a venda da Embraer aos americanos com a montagem de uma imensa produção de aviões de papel moeda?

Como a gravação foi fechada à imprensa, não se sabe se Temer se mostrou bom de lançar dinheiro à plateia como sua turma fez aos deputados.

José Simão está ameaçado de perder o emprego.



Nenhum comentário:

Postar um comentário