Por Fernando
Brito
Quase no
mesmo momento em que eram entregues no protocolo do Supremo Tribunal Federal as
respostas de Michel Temer sobre as perguntas feitas pela Polícia Federal sobre
os seus envolvimentos em negócios no Porto de Santos – algo do qual Brasília
inteira sabe desde o tempo em que o atual presidente era apenas um deputado
federal, O Globo publicava a confissão do ocupante do Planalto a Sílvio Santos
de que “sempre teve vontade” de arremessar, como faz o apresentador,
“aviõezinhos” feitos de cédulas de real para a platéia.
Pronto!
Estão esclarecidos os mistérios da mala de dinheiro carregada por seu faz-tudo
Rodrigo Rocha Loures e dos R$ 51 milhões guardados por Geddel Vieira Lima no
“cafofo” emprestado em Salvador. Eles apenas tinha trocado milhões em dinheiro
vivo para que “MT” pudesse fazer as suas “gaivotas de papel moeda” e realizar
seu desejo.
Daria, por
exemplo, para pagar, com a frota aérea o aumento de R$ 17 para nada menos que
três milhões de trabalhadores de salário mínimo!
E olha que
não foram ainda visitados os hangares de Moreira Franco, Eliseu Padilha, José
Yunes, Henrique Eduardo Alves e, sobretudo, o de Eduardo Cunha.
Quem sabe
Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures, que não explicaram até agora para
que (ou quem) era a dinheirama possam sair-se com esta explicação?
Falta agora
o Dr. Fernando Segóvia, em nome da Polícia Federal, apresentar ao presidente as
suas desculpas para os questionamentos – de colegial, diga-se – feitos a ele
com “agressividade” e “sem isenção”.
Afinal, tudo
era uma ação para divertir e satisfazer a platéia e suprir a venda da Embraer
aos americanos com a montagem de uma imensa produção de aviões de papel moeda?
Como a
gravação foi fechada à imprensa, não se sabe se Temer se mostrou bom de lançar
dinheiro à plateia como sua turma fez aos deputados.
José Simão
está ameaçado de perder o emprego.
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